terça-feira, 4 de março de 2008

O centro das atenções é o ser humano

"Tive que desconstruir o que eu achava que era um colégio técnico"

Entrevista com a profa. Denise Vilardo


Por: Mariana Cruz

Portal da Educação Pública/RJ


4/3/2008

Denise Vilardo é coordenadora pedagógica do Graham Bell, um colégio de Ensino Médio Técnico do Rio de Janeiro que funciona em sistema de cooperativa de educadores e tem uma proposta pedagógica experimental, bem diferente de outras escolas, técnicas ou não. Nesta entrevista, Denise fala sobre sua concepção de educação e sua aplicação no dia-a-dia da escola que coordena.

Portal – Como surgiu, na sua vida, o interesse pela Educação?

Denise – Tenho 31 anos de magistério; comecei com 17 anos, como professora de escola pública primária, na Prefeitura do Rio. Fiz o Curso Normal e me graduei em Letras. Depois que comecei a trabalhar, vi que queria trabalhar com professores, pois pensava que tinha que atingir mais gente, e para atingir mais gente tinha que trabalhar com professores, para atingir mais alunos. Então, depois de Letras, eu fui fazer Pedagogia. Trabalhar com professores é minha paixão, e tudo começou lá. Tive oportunidade de trabalhar, na Secretaria Municipal de Educação do Rio, com capacitação de professores, organização de currículos, formação de currículos. Enfim, tive a minha vida toda dedicada à escola pública. Agora estou trabalhando no ensino particular. Estou aqui no Colégio Graham Bell há quatro anos. Vim para cá em 2004 fazer uma substituição rápida de um professor de Literatura; poucos meses depois, fui convidada para fazer a coordenação pedagógica. Foi um momento de reestruturação, que tem a ver com a história do colégio. Somos um colégio técnico nas áreas de telecomunicações, informática e eletrônica. A partir de então, começamos a fazer um trabalho para saber qual era a “cara” do colégio. Nesse ano de 2004, eu assumi a coordenação, mas continuei dando aula e tentando entender como era trabalhar com o Ensino Médio, pois durante a minha vida inteira o foco tinha sido no Ensino Fundamental. Eu já até havia feito coordenação especifica de Língua Portuguesa em outro colégio de Ensino Médio, mas nunca tinha dado aulas para o Ensino Médio. E comecei a viver o Ensino Médio Técnico, que é mais específico ainda. Você chega com uma série de idéias preconcebidas a respeito. Tive que desconstruir, internamente, uma série de coisas que eu achava que era um colégio técnico e começar a construir outras. 2004 foi um ano de observação, foi um ano de grandes descobertas. No Graham Bell há professores que não são professores de formação, são engenheiros elétricos e eletrônicos, que têm verdadeira paixão por dar aula, sem precisar dar aula, digamos assim. Dão aula por acreditarem nos alunos, e foi muito legal descobrir isso. Além disso, encontrei no colégio um grupo muito voltado para as questões humanistas, o que foi fundamental para eu dizer: “É aqui que eu quero ficar”. Sabe quando você encontra um monte de gente do bem? Então começamos a pensar em um colégio técnico que não abrisse mão das questões culturais, que não abrisse mão das questões humanísticas; temos uma preocupação muito grande com as questões éticas, com os valores. A gente não tem um sistema, uma dinâmica de empresa, tanto em relação aos professores quanto em relação aos alunos. Diferente de outros locais, nós não temos aquela idéia de que aluno “não quer nada”; a gente acha que ele quer, sim, e a gente é que tem que descobrir o que é que ele quer e como chegar lá. Há uma série de coisas que existe no dia-a-dia dos colégios tradicionais com que a gente tenta romper. O fato de eu não acreditar na forma convencional de ensino já era um incômodo desde sempre.

Portal - Em que forma de ensino você acredita?

Denise – Eu acredito naquilo que faça sentido. Acho que a gente só aprende aquilo que faz sentido para gente. Não sei se tem um nome teórico. Primeiro, uma relação verdadeira dentro da sala de aula é fundamental. E não um professor encenando um personagem de professor e achando uma porção de coisas a respeito dos alunos sem verdadeiramente conhecê-los. Aqui tem um parêntese: acho que o dia-a-dia do professor acaba levando-o a agir assim, na medida em que precisa trabalhar em três colégios, e chega no final do ano, ele não sabe o nome de todos os alunos porque dá aula para centenas deles. É complicado mesmo. Só que tem que parar e pensar como é que avança nessa profissão que escolheu sem abrir mão do que acredita. Se ele abre mão disso, pára de fazer educação, vira um instrutor, um repassador de informações. Nos dias de hoje, ser repassador de informação não é mais nada, porque informação a gente tem em qualquer lugar, de maneira muito mais interessante e eficiente do que gente falando sem parar lá na frente da turma. Se não tiver interatividade, se o professor não exigir a participação do aluno, começa a ficar desinteressante, a cabeça dele já começa a pensar em outras coisas.

Portal – O professor não pode estagnar...

Denise – Esse incômodo que eu tenho com a forma tradicional de educação vem desde lá de trás, quando comecei a dar aula, há 30 anos, e as coisas começaram a não funcionar. Eu comecei a me questionar: “Por que meus alunos não estão aprendendo, se eu planejei tão bem esta aula? Por que, dos meus trinta alunos, quinze não entendem e eu preciso explicar mil vezes e eles continuam não entendendo? Isso começou a me incomodar muito e, intuitivamente, nesse momento ainda, eu comecei a procurar maneiras diferentes de ensinar, para ver se funcionava. Às vezes funcionava, às vezes não, mas comecei a não ter medo de tentar, comecei a fugir das regras da própria escola. Era aquela professora que brincava, que achavam que não dava aula seriamente; eu sempre fui essa professora. Quando queriam me dar alguma tarefa séria para realizar, vinha sempre a dúvida: “será que ela vai dar conta?”. Sempre fui essa professora alternativa, em todo lugar por onde eu passava. Trabalhei muito tempo com criança, valorizava a brincadeira. Evidentemente fui me aproximando dos teóricos e dos pensadores que diziam mais ou menos isso: Freinet, Montessori... que falam da prática, do trabalho, de você pensar sobre o que você faz, da importância do lúdico, do jogo para a aprendizagem. Eu comecei a ver que era isso que funcionava comigo, então deveria funcionar com as outras pessoas também. Por que a escola tem que ser chata, ser enfadonha? Ela era assim no século XIX, no início do séc XX, por que tem que ser assim até hoje? O estudo está sempre aliado a uma coisa penosa, pesarosa. Os alunos não estudam, eles “decoram”. Não estão aprendendo. E o aluno fica numa posição muita passiva, só aprende, não cria. Os próprios professores estão no meio do caminho, eles têm um conhecimento construído que devem repassar, mas eles não se vêem construindo conhecimento. Você não vê o professor escrevendo, o professor produzindo, criando, a escola embota a gente. Eu acredito numa pedagogia que faça sentido, que ligue à realidade, que faça os links com a vida do aluno.

Portal – Será que o adolescente está preparado para uma educação mais livre?

Denise – Se a gente tivesse uma escola que trabalhasse o aluno, desde o Ensino Fundamental, nessa vertente mais alternativa, lógico que seria muito mais tranqüilo. Mas falando da realidade daqui do Colégio Graham Bell, a gente já pega o aluno pós-Ensino Fundamental, ele já vem de uma estrutura, de um esquema de escola assim, mais rígido. Ele chega aqui e encontra uma escola que não é assim. Aqui não vai ter ninguém tomando conta dele no corredor, não tem ninguém dizendo que ele tem que entrar em sala naquela hora, ele não tem uniforme definido – tem uniforme sugerido. Ele está deixando de ser criança e está virando adulto. Então a gente busca trabalhar com ele a questão da responsabilidade, principalmente, a responsabilidade pelo que ele faz.

Portal – Como fica essa relação com as experiências anteriores do aluno?

Denise – A gente tem que desconstruir essa situação que já vem forjada por uma educação anterior e, ao mesmo tempo, construir outra coisa no lugar. Além disso, os alunos estão cada vez mais infantilizados pela própria família. Hoje, um garoto de 16 anos parece que tem 14, 13 na atitude infantil, na inconseqüência das coisas. Há dez anos, um menino de 16 era mais amadurecido. Aí eu acho que é uma questão da estrutura familiar, que reflete a estrutura maior da sociedade. Isso tem muito a ver com a atitude muito pouco profunda a respeito das coisas, a respeito da vida mesmo, muito pueril. Os pais não sentam para discutir as coisas, não aprofundam, não têm uma conversa com filhos. Quando você vê um adolescente mais amadurecido, você vai investigar e vê que é um aluno cujos pais são mais presentes. Como isso agora é minoria – a gente não pode nem falar mais de família nos moldes de pai, mãe, avô, avó, isso não existe mais –, e não estou dizendo que essa estrutura é melhor ou pior, é uma nova estrutura, a gente que tem aprender a lidar com essa nova estrutura. Essa infantilização está muito ligada a uma superficialidade característica da época que a gente está vivendo. O adolescente não tem noção de ser, ele não tem nenhuma referência, não tem uma consciência de adequação: “estou dentro de uma sala de aula e não posso sentar todo largado” ou, como muitas vezes ocorre, as meninas vêm para a escola com uma saia minúscula, aí a gente tem que chegar e falar: “essa saia não é para vir ao colégio, aqui você pode vir de saia curta, mas não com essa”, e ela responde: “mas por quê? Não tem nada demais”. Só que não é apenas para o adolescente que não tem nada demais, para família dele também não tem nada demais; aliás, eu não sei nem se a família vê isso. A gente lida com uma série de fatores e temos que dar um norte para os alunos. E você me pergunta sobre limite; o adolescente não tem nenhum. Não estou falando do limite pelo limite, da proibição pela proibição. Digo necessidade de dar um direcionamento à vida dele. Muitas vezes, os alunos acham estranho quando a gente diz que ele não pode assistir a aula com o pé em cima da mesa, e responde: “ué, mas na minha casa eu fico assim”. Para ele, não faz nenhum sentido isso, porque ninguém nunca conversou com ele sobre isso. É uma adequação social que a gente tem que fazer aqui.

Portal – Isso é uma forma de imposição?

Denise – Eu gosto de falar de adequação. Porque tudo é possível. Eu não vou falar: “ah, na nossa sala de aula não pode falar palavrão”. Pode, se for adequado ao momento da aula, não tem por que não. Quem tem medo de palavrão? Se ele for colocado na hora certa e todo mundo compreender por que tinha que ser usado naquela hora, não tem problema algum, nem ninguém vai ficar ninguém magoado por causa disso. Como também o uso de boné em sala de aula. Tem professores que dizem que é um desrespeito; é um desrespeito com quem? Com o quê? A gente está se reportando a um momento da história em que os homens usavam chapéu e, ao entrarem em locais fechados, tiravam o chapéu. Hoje em dia ninguém usa chapéu, né? Os meninos usam boné como parte deles. Faz parte da identidade deles. E o boné, por si, não é demonstrativo de desrespeito e muito menos, que eu saiba, diminui a capacidade cognitiva dos alunos. São essas coisas que a gente tem que tentar desfazer, desfazer o senso comum. Aqui nada tem que ser de um jeito definitivo. Algumas coisas funcionam com determinados alunos, com outros não. Se você não quer que os alunos sejam mais um número na chamada, tem que conhecê-los individualmente. Eu não gosto das medidas que são gerais, pois as pessoas têm necessidades e maneiras de ser que são diferentes. Afirmar, por exemplo, que todo aluno que faltar a uma atividade tem que trazer um atestado para provar que estava doente não se aplica aqui. Dependendo do aluno, não precisa mostrar o atestado, ele está dizendo o que aconteceu e eu vou acreditar nele. Já não é o caso daquele aluno que está acostumado a mentir, é meio enrolão. Aí você vai pegar mais pesado com ele, vai pensar em outra alternativa com ele. Não tem regra para todo mundo.

Portal – Você conhece alguma escola que pratique uma pedagogia parecida com a do Graham Bell?

Denise – Acho que existem outras escolas assim, mas a gente não tem notícias. Primeiro, porque não fazem sucesso na mídia, e, segundo, porque são experiências pequenas. É mais fácil, também, fazer experimentação com os pequenos. Você vai encontrar escolas interessantes, que seguem uma linha montessoriana, uma escola que segue os princípios da Emilia Ferreiro no que diz respeito à alfabetização... mas são experiências voltadas muito mais para o público infantil do que para os adolescentes. Ninguém faz experiência com o Ensino Médio, porque está todo mundo apavorado com o vestibular. Ninguém quer bancar isso.

Portal – É como se o colégio estivesse indo na contramão?

Denise – Não tenho a menor dúvida. É mais desafiador. Ainda por cima porque só temos três anos para trabalhar. Agora, durante esse tempo que a gente está aqui, a gente já obteve respostas muito interessantes de ex-alunos que vêm nos visitar e dizem: “só agora eu entendo o que vocês falavam”. Quando começam a amadurecer mesmo, quando entram no mercado de trabalho ou na universidade é que eles vêem a importância do que viveram. Ontem mesmo veio uma aluna aqui que está fazendo Matemática na Uerj. Ainda tem isso, mesmo a gente fazendo um trabalho alternativo, a gente tem uma história de aprovação legal no vestibular. Nossos alunos têm uma história de sucesso no vestibular porque eles não estão preocupados em passar, mas estão acostumados a pensar. Então eles olham a questão e raciocinam em cima daquilo. A gente não faz um adestramento. O que a gente vê por aí são cursos que têm uma turma que prepara para a prova da Uerj, outra turma que prepara para a prova da UFRJ. Aí o cara se encaixa, se formata naquele padrão, aí a escola perde o sentido.

Portal – O que mudou desde que você começou a trabalhar no Graham Bell?

Denise – Eu acho que vem mudando. Hoje vemos uma nova concepção de estudo, mas isso esbarra na falta de tempo dos nossos professores, não só dos professores daqui da escola, como de todos os lugares. A gente precisa de tempo para estudar e está se conscientizando disso. Os professores estão interagindo mais, tentando buscar a interdisciplinaridade. Nosso primeiro passo em relação a isso foram uns “aulões”, aos sábados. Era escolhido um tema e os professores que se sentiam à vontade para falar sobre aquele tema, no viés de sua disciplina, vinham e planejavam um aulão de quatro horas para o colégio todo. Foi uma experiência muito boa, ficou com “gosto de quero mais”. A gente teve uma aulão muito interessante, na época da Copa, em 2006. O professor de Física falou sobre a trajetória da bola, sobre os ângulos etc.; o professor de Geografia e Sociologia propôs uma discussão sobre os países que participaram da Copa do Mundo e por quê. Por que existe um bloco forte europeu, um bloco americano e, agora, os times africanos estão crescendo? A partir dessa discussão, entrou a professora de História, falando sobre as Copas anteriores. Outra coisa que a gente fez e foi muito interessante foi organizar aulas em que os professores falavam sobre outros assuntos que não fossem sua disciplina. O professor de Matemática apresentou a questão do racismo, falou de violência. Foi muito interessante.

Portal – Num processo como esse, como fica a avaliação?

Denise – Pois é, esse é um ponto que a gente vê, de outra perspectiva. A semana de provas foi uma das primeiras coisas que a gente aboliu e optou por fazer uma avaliação continuada, mais livre, com o professor mais livre, podendo decidir o que ele vai poder avaliar, quando e como. Ele opta por avaliar o aluno individualmente, em duplas, em trios, de maneira mais amiúde. O aluno passa por várias avaliações e não só aquela bimestral. E também faz testes tradicionais, de múltipla escolha, pra conhecer.

Portal – Como se dá a integração dos professores com esse projeto?

Denise – Acredito que este vai ser um ano fundamental para as mudanças, porque a gente está implantando um projeto mais integrado, todos os professores pensando juntos sobre cada quinzena, se reunindo para fazer uma avaliação quinzenal. Dá mais trabalho, mas dá muito mais resultado e é prazeroso.

Portal – E a utilização de outros recursos, como a informática?

Denise – Essa é outra coisa importantíssima: a relação de professores e alunos com os computadores. Estamos insistindo muito num formato de aulas – de todas as disciplinas – nos laboratórios de informática, em que os alunos se apropriem não apenas dos aspectos de usabilidade das máquinas, mas principalmente que aprendam a pesquisar, a relacionar conteúdos, e a realizar as atividades na própria web, postando suas produções em blogs e wikis, que possibilitam o compartilhamento e a ajuda mútua.

Portal – Como melhorar a relação professor-aluno?

Denise – Em relação à disciplina, não há nada que não seja o “olho no olho”, porque a gente não tem como resolver determinadas questões. Você tem como contar com o aluno, olhar no olho dele e chegar junto, não tratá-lo como se ele fosse uma coisa. Chegar perto dele da mesma forma que você chegaria com um filho ou um primo mais novo para conversar, saber o que está acontecendo: “Olha só, por que você está fazendo isso?” Não tem receita, não adianta dizer o caminho certo. Vou contar uma situação que vivi na escola pública: uma menina ficou completamente descontrolada e chegou a machucar uma colega. Eu tirei a menina da sala e levei para uma outra sala, vazia; e eu dizia para ela ficar calma. Ela custou a dar uma apaziguada. Aí peguei na mão dela, comecei a conversar, perguntar por que ela estava daquele jeito; depois de muito acalmá-la, ela caiu em prantos, não conseguia parar de chorar, e eu conversando com ela. Ela era uma menina bastante agressiva. Quando ela conseguiu parar de chorar, olhou para mim e falou assim: “ninguém nunca fez isso comigo”, e eu perguntei: “E o que eu estou fazendo?” Ela respondeu: “Me perguntando por que eu estou fazendo isso”. A partir daí ela desarmou completamente. Tem uma coisa que a gente não pode perder de vista: a gente está lidando com seres humanos, a gente está tocando seres humanos o tempo todo. A gente não sabe em que medida está interferindo na vida do outro, mas a gente está interferindo, então a gente tem que cuidar para não interferir negativamente. Às vezes, você diz uma coisa que arrasa uma pessoa pelo resto da vida, por uma palavra que você usou. Isso eu acho que é fundamental, saber o papel que o professor tem na formação das pessoas; por mais que você acredite que não está fazendo nada demais, está sempre fazendo alguma coisa.

Portal – Como o professor deve lidar com sua profissão?

Denise – A gente deve se perguntar diariamente “por que sou professor?”; “por que eu estou nessa profissão?”; “eu estaria mais feliz fazendo outra coisa?”. Ser professor não é um sacerdócio, não é nada disso. É uma profissão, mas é uma profissão que tem muitos requisitos. Você tem que gostar do ser humano, tem que se envolver. A gente tem que se reencantar com a educação a cada dia. A escola não deve ser um lugar de competição, onde eu esteja preocupado em perder meu espaço. A escola dos sonhos é aquela que prepara para o agora e segue numa perspectiva de nos tornarmos seres humanos melhores.

Fonte: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/jornal/materia.asp?seq=373